O Corpo que almejamos - O caminho até lá - Introdução





Com tudo que passei nos últimos tempos, há alguns fatores que eu reconheço que me fizeram bem.
O primeiro é que: A Balança não quer dizer nada e ela faz com que não nos enxerguemos de verdade.
Veja, engordei 20 kg em pouquíssimo tempo. 20kg que estagnaram de tal maneira que nem 1g eu consigo eliminar.
Hoje vendos fotos antigas (nem tão antigas assim aliás) consigo finalmente, enxergar que eu não era gorda.
Hoje ouvir minha irmã dizendo que esta gorda me incomoda. Me incomoda o fato dela não conseguir ver o baita corpo que ela tem. E me incomoda mais ainda o fato de que, grande parte de nós mulheres, não estamos felizes com os nossos corpos. Hoje digo, queria demais ter meu corpo de 1 ano atrás de volta. Estou longe de ser feliz com meu corpo, muito pelo contrario mas ando estudando a mim mesma e vejo o quão cego ficamos em determinados assuntos e como isso nos atrapalha de viver de forma plena. 

Não queria ser hipócrita e pregar aqui a questão de que você tem que aceitar e se amar como você é mas, eu digo, e repito, e grito, e falo, e reforço:  Você precisa sim, ter essa aceitação! Você precisa sim ter essa visão! Eu estou na busca disto. Digo, é fato que estou insatisfeita comigo hoje, que Quero voltar a ser o que era, ter meu corpo de antes, e é fato que vinculo isso com beleza. Mas olha, Deus sabe o quanto que eu gostaria de não me importar com isto, ou de não me importar com comentários das pessoas, ou de não ligar quando alguém olha pra minha barriga. Mas eu me importo e me machuca e doí pra caramba essa sensação. E é por isto, que repito: Se ame da maneira como você, procure por isto, construa essa aceitação, porque o que eu sinto eu não desejo a ninguém. E não quero que você se sinta assim.

Fico inspirada quando vejo pessoas que amam a sí mesmo da forma e jeito que são. Eu me emociono.
Abrimos mão de tantas coisas para ter o corpo que consideramos bonito. Veja... eu antes, me martirizava por querer comer um Hambúrguer. Ai, desenvolvi uma compulsão alimentar por conta da depressão que, em um dia eu me martirizava, e no outro, e as vezes até no mesmo dia, eu comia 3.  E parei de me importar. Isso teve um efeito extremamente negativo em mim, além da aparência.

O que eu quero dizer com esse texto todo contraditório é: Vem comigo, vamos juntos. Vamos tentar sem pirar, buscar o nosso caminho. Se necessário, de maneira saudável e feliz, vamos nos reeducar na questão alimentar. Buscar conexões com a natureza e conexões internas em nós mesmos. Buscar caminhos saudáveis para diminuir o stress, a ansiedade, a tristeza. 

E o que eu quero nesse momento mais que tudo é que haja animo, compreensão e amor no nosso caminho. Amor-próprio.

Com amor, Bárbara




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