Cá entre nós...

As vezes a gente cansa. Cansa da rotina, cansa dos problemas, cansa quase de tudo. As vezes queremos coisas novas, aliás sempre queremos. Mas o problema de querer as coisas novas é aceitar as mudanças necessárias. É complicado né? Pelo menos pra mim. Sou preocupadíssima por natureza, o receio me acompanha desde sempre. O novo é tão incerto quanto a mudança. Novos caminhos nos levam a novas escolhas. Não ha verdade mais certa que essa. Afinal de contas, Se ficarmos sempre agindo da mesma forma, me diz quando é que vai mudar alguma coisa? Nunca. Eu sou contraditória de vez em quando. Acredito que a vontade e o receio andam de mãos dadas no meu caso. O mesmo que me impulsiona é o mesmo que me diz, para! Chega, vai com calma.


Bárbara

Bem vinda de volta.

Acho que já faz anos que planejo voltar com o blog, a voltar a escrever, sabe? E depois de muito tempo, de muita coisa ter acontecido, acho que agora é tempo de recomeçar.

Creio que devo começar  resumindo o que me fez ter a necessidade de recomeçar: No final de 2015, eu e meu namorado, decidimos nos casar.  Marcamos meu casamento para Dezembro de 2016,

Bom, um mês depois de marcarmos, minha mãe ficou doente, câncer, e uma semana antes do meu casamento para ser exata, ela veio a falecer. 

Três meses depois, li e senti a frase da escritora Amy Krouse Rosenthal:  Não me admira que as palavras ‘câncer’ e ‘cancelar’ sejam tão semelhantes." Não me recordo o site em que li, só sei que jamais esquecerei do nome dela e o quão é real essa frase. 

Com tudo que aconteceu, cancelei a festa do meu casamento, entrei em uma depressão, engordei em torno de 17 kg em menos de 6 meses e perdi a vontade de viver, literalmente. Com tudo isso pude ver realmente quem eram as pessoas que estavam em minha volta o que me fez ficar muito pior de inicio, admito. A minha sorte é que apesar das surpresas, fui agraciada em ter pessoas tão boas em minha volta, que aos poucos e sem terem essa noção, essas pessoas foram colocando cores a onde não havia nada. 

Nesse meio tempo, ganhei uma cachorrinha para me fazer companhia, tomei anti-depressivos por alguns meses e passei com uma ótima psicologa. 
Por não ter mais condições financeiras de continuar com ela. Ha dois meses, comecei a eu mesma procurar caminhos para me reencontrar e me curar.

E foi assim, em meios a dias ruins e bons, que eu senti pela primeira vez a vontade de voltar a escrever e pude entender que o meu melhor tratamento estaria aqui, no Barbarelando. 

Com todo amor, que ainda há. 

Bárbara. 

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